terça-feira, 16 de julho de 2019

Patrulha Estelar - A Saga dos Golbas


Bem, não é novidade para ninguém que acompanha aqui o blog, minha admiração pela saga do Encouraçado Espacial Yamato, mais conhecido aqui em Terra Brasilis como Patrulha Estelar.
E logo de cara, lá no começo do “Enquanto Isso na Ponte de Comando” dediquei os três primeiros artigos a saga. Mas senti a necessidade de retornar até ela para falar de dois de seus longas-metragens, “A Nova Viagem” e “Para Sempre Yamato”, que comumente são chamados de “A Saga dos Golbas”.


Mas para que falar desta fase?
Lógico, que se você como eu conhece a saga do Yamato de trás para frente, e conhece todos os nomes originais em japonês dos personagens, este artigo pode parecer uma grande “encheção de linguiça”.
Mas percebi que mesmo com a internet, e sua distribuição farta de informação, é grande o numero de pessoas que desconhece oque aconteceu entre as séries “O Cometa Império” e “ A Crise do Sol”, e por isto resolvi escreve este artigo, então vamos lá.
Após o final da série de tevê “O Cometa Império” que estabeleceu um retcon com o que foi mostrado no longa “Adeus Yamato” que acabou (lógico) fora da cronologia da saga. Estabelecendo Patrulha Estelar não só como uma das sagas de ficção espacial mais importantes de todos os tempos, como se tornou a animação mais relevante da história (e não, isto não é um eufemismo meu), por vários aspectos anteriormente aqui citados.


Sendo assim, a tripulação do Yamato (por questões históricas, vou chamar a nave apenas assim), junto à novos tripulantes, estava pronta para novas aventuras. E então, meio que a “toque de caixa”, foi lançado em 1979, Yamato - A Nova Viagem.


Depois dos eventos de “O Cometa Império”, o Yamato já devidamente restaurado, recebe uma leva de novos tripulantes. Entre estes, Tokugawa, filho do antigo chefe da “seção do motor”, que aqui nós conhecemos como Orion (seu nome ocidentalizado), e cuja morte foi uma das que não foram mostradas na versão de  “O Cometa Império” que  chegou até nós.

Em "A Nova Viagem"...


... o Yamato recebe novos tripulantes.

Mas enquanto os novos tripulantes são treinados, com direito a algumas trapalhadas inevitáveis, em outro canto do espaço, um pesaroso Deslock retorna com as poucas naves que lhe sobraram para prestar uma última homenagem ao seu planeta à beira da extinção.
Só que para a surpresa do líder dos gamilons, naves desconhecidas mineravam o que tinha sobrado do planeta, despertando a fúria de Deslock que ordena sem pensar duas vezes que as naves desconhecidas fossem atacadas.

Os gamilons atacam o inimigo desconhecido

Gesto pouco pensado que acarreta na destruição prematura de Gamilon, e que por tabela coloca em risco Iscandar, planeta irmão de Gamilon, onde viviam Alex Wildstar (Mamoru Kodai no original), Starsha e a filha dos dois, Sasha, que passa a vagar pelo espaço.

A atitude sem pensar de Deslock trás graves consequências

E aí qual a solução que Deslock pensa?
Lançar um pedido de ajuda à Patrulha Estelar.


Este é um dos pontos que para quem assistia a animação na extinta Rede Manchete parecia um pouco louco. Tudo bem que nos momentos finais de “O Cometa Império”, Deslock ao alcançar seu objetivo e vencer a Patrulha Estelar, não só poupa sua tripulação, já que seu objetivo tinha sido alcançado, como dá a dica de como poderiam vencer o Cometa Império, mas daí a terem virado aliados, quase amigos, como vimos na terceira série,  “A Crise do Sol”, demandava uma certa distância.


O pedido de Deslock é recebido não apenas no Yamato, como pelo comandante Todo, que ordena a partida da nave. Não em auxílio aos gamilons, mas sim a Starsha, num gesto de gratidão àquela que salvou a Terra.
Descobrimos então que aquele novo adversário, os golbas, um povo vindo da distante “nebulosa escura", era muito mais “osso duro de roer" do que era possível se imaginar.
Me lembro até hoje quando assisti este longa pela primeira vez, em uma apresentação numa amostra de quadrinhos e cultura pop. Numa sala de vídeo lotada, que foi à loucura, mais que final de Copa do Mundo,  quando o Yamato chega para ajudar seu antigo inimigo.


Resistindo com sua fortaleza-móvel (uma enorme estação espacial) até aos mais pesados ataques conjuntos da Patrulha Estelar e de Deslock, os golbas impõe aos protagonistas talvez os maiores sacrifícios de toda a saga, cabendo a Starsha o maior de todos estes sacrifícios, enviando Alex e a filha para o Yamato, para que conseguisse colocar um fim a batalha.


“A Nova Viagem" pode não ser a produção mais esmerada tecnicamente da saga do Yamato,  até porque, como citei, foi feito meio as pressas, mas tem a mais ágil narrativa de todos os longas metragens da Patrulha Estelar , e preparou o terreno para o que viria um ano depois.
E o que estava por vir se transformaria num verdadeiro marco.


2 de agosto de 1980, chegava aos cinemas nipônicos, “Para Sempre Yamato”.
Um longa-metragem que se tornou um marco para a animação nipônica e mundial, se tornando como já citei aqui  no blog, a maior bilheteria daquele ano na terra do sol nascente, obliterando o todo poderoso “O Império Contra Ataca”. Até porque se estamos falando sobre contra-ataques, o que os golbas fazem aqui, faria Darth Vader ficar ruborizado de vergonha.

O ataque dos Golbas é fulminante.

Totalmente, e sem pudores, inspirada no clássico “A Guerra dos Mundos" de HG Wells, a invasão do Império Golba é no mínimo fulminante, e esqueça toda aquela pompa e circunstância da ocupação do Cometa Império. Aqui ela é feita em uma única noite de terror, na qual os soldados golbas disparam a esmo em todas as pessoas,  estando elas num trem ou até dentro de seus apartamentos.
Pois tudo que o povo da nebulosa escura queria era vingança pela derrota sofrida em “A Nova Viagem”, além de um temor secreto sobre a capacidade de batalha do Yamato que poderia levá-los a destruição.
Só que para azar dos golbas, os tripulantes do Yamato tinham sido separados para cumprir diferentes funções, enquanto o paradeiro da nave era mantido em segredo.


Segredo este que Kazam o líder da invasão tenta tirar do Conselho de Defesa da Terra, mas que só consegue é levar uma resposta humilhante do comandante Todo,  que por causa disto é condenado à morte,  da qual só escapa devido ao sacrifício de Alex Wildstar.


Sacrifício também é oque Lola/Yuki faz depois que os membros principais da tripulação se reúnem, e conseguem contato com Sandor/Sanada que explica que o Yamato estava sendo modernizado num asteroide e por causa disto não fora descoberto pelos golbas. Na tentativa de fuga, Lola, para ajudar na partida da nave, acaba sendo alvejada e ficando para atrás. Aqui é preciso ressaltar que “Para Sempre Yamato” também é um pouco reflexo da época que foi realizado, portanto vemos Lola tendo um papel fundamental na trama, indo além do que estávamos acostumados a ver até então.


Chegando enfim ao Yamato, Derek Wildstar/Sussumu Kodai e os demais encontram Sandor e o chefe Yamazaki , e são apresentados a Shiro Kato o novo líder dos Tigres Negros, que era irmão mais novo de Kato, que aqui no Brasil conhecemos como Conroy, que havia morrido na segunda série de tevê . E para surpresa geral conhecem também Yamanami, o novo capitão do Yamato. Lembrando que Derek só foi mesmo efetivado no cargo na terceira série de tevê.



Capitão Yamanami

Parece muito coisa? Pois é. Mas ainda tem mais.
Lá eles também são apresentados a uma jovem chamada Mio, mas que depois descobrimos ser Sasha, a filha de Alex e Stasha, que devido sua natureza scandariana teve seu crescimento bem mais acelerado que um humano.

A famosa fita VHS do Cometa Império e sua capa.

Lembrando que a fita VHS que foi lançada aqui no Brasil com alguns episódios da série do Cometa Império tinha como capa justamente a figura de um poster promocional de “Para Sempre Yamato”, criando na época uma bela interrogação na cabeça de muita gente que não fazia ideia quem era aquela jovem que aparecia junto a Derek e Lola na imagem.
Acha que acabou por aqui? Que nada...

Alfon e Lola

Na Terra, Lola é feita prisioneira por Alfon, o chefe do setor de inteligência dos golbas, mas que acaba se encantando pela terraquea, que nem supunha que lá no espaço Sasha também acaba nutrindo sentimentos parecidos pelo tio, enquanto o Yamato vá em direção a Nebulosa Escura em busca do planeta natal dos golbas.


Busca que ao terminar coloca um belo ponto fora da curva ao que comumente nós vimos, quando num sortilégio, o líder dos golbas tenta fazer os tripulantes do Yamato acreditarem tinham dado um salto duzentos anos no futuro.
Um plano inteligente, que tocava em 1980 com a questão da passagem do tempo em viagens espaciais,  algo bem comum de uns anos para cá, mas que naquela época era novidade.


Lógico que tal sortilégio, pela teimosia de Derek e uma sacada de inteligência de Tokugawa não dá certo, enquanto na Terra, Lola toma a liderança ao ataque a fortaleza dos invasores, quando então temos mais uma surpresa ao descobrirmos a real na natureza dos golbas.
Nossos heróis vencem?


Lógico que sim,  afinal, se não vencessem não haveria “Patrulha Estelar 3 - A Crise do Sol" (risos), mas não sem deixar de lado aqueles sacrifícios dramáticos que tão bem conhecemos, mas que aqui são apenas mais um ingrediente de uma receita perfeita  de como se contar uma história de ficção espacial de forma inteligente, numa produção esmerada, tensa e que se tornou atemporal por conseguir atingir todo tipo de público sem precisar se descaracterizar para isto.

LINKS


                     PATRULHA ESTELAR - A NOVA VIAGEM

                         PATRULHA ESTELAR - PARA SEMPRE YAMATO

terça-feira, 2 de julho de 2019

Xena - A Princesa Guerreira


“Nascida entre o fogo e paixão”
Assim é descrita Xena, a Princesa Guerreira na canção da banda finlandesa Sinergy. E mesmo que tal descrição possa a primeira vista parecer um eufemismo, tem sim lá seu “toque” de verdade.
Surgindo pela primeira vez ainda como vilã no seriado “Hércules”, sua participação a princípio estava prevista para apenas três episódios. Os dois primeiros nos quais foi antagonista do herói, e encerrando seu ciclo ao morrer já como aliada de Hércules no terceiro episódio.
Contudo, a reação à personagem foi tão positiva, pegando de  surpresa até os realizadores da série, que mais que rapidamente o produtor Robert Tapert percebendo o potencial da personagem, não só lançou o alerta para que Xena não fosse morta, como se apressou em criar um novo seriado, que superou em muito a série da qual se originou.


E assim em 4 de setembro de 1995 ia ao ar “Pecados do Passado”, o primeiro capítulo da jornada da ex-vilã em busca de sua redenção. Um fio condutor perfeito, que deu a saga um “porque" bem mais lógico que a série de um Hércules viúvo e suas brigas com os deuses.
Logo neste primeiro episódio Xena (Lucy Lawless) trava contato com aquela que se tornaria sua grande companheira de saga e de vida, Gabrielle (Renee O'Connor). Interessante aqui é que Renee já tinha participado de um dos longa metragens de “Hércules” que foram realizados antes do seriado, sim, aqueles mesmos que tinham Anthony Quinn como Zeus.

Gabrielle, Xena e o cavalo Argus.

Com sua própria série,  se pode descobrir toda a história que levou Xena ao seu passado criminoso e amoral. Desde quando sua vila foi atacada quando ainda adolescente, passando por crescimento como guerreira, e os “fantasmas" que volte e meia vinham atormentá-la, seja na forma de antigas figuras de seu passado ou de novos inimigos mas que a faziam se confrontar com aquilo que tinha sido.

Kevin Todd Smith era Ares, o deus da guerra.

Mas quase sempre tendo por perto a figura de Ares, o Deus da Guerra (Kevin Tod Smith). Numa relação que num olhar mais atento poderia ser classificada como incestuosa .
Mas como incestuosa?
Bem, Xena era a preferida de Ares, e isto fica claro desde o começo da série. Contudo, em determinado episódio  fica sublimado que Ares teria seduzido a mãe de Xena, no passado, deixando nas entrelinhas que a guerreira poderia ser sua filha. Isto explicaria com certa lógica toda a força e habilidade de Xena, tão superiores em relação a maioria de seus oponentes, mas também abria a especulação de um interesse incestuoso do “Deus da Guerra”. Nada fora do normal em se tratando das antigas divindades gregas, mas este viés logo foi “esquecido” pelos realizadores da série, por questões óbvias.


Óbvio também, é o mais usado gancho de várias resenhas que batem na mesma tecla da questão do relacionamento entre Xena e Gabriele, mas fica claro ao longo da série, em especial em suas últimas duas temporadas, que o escopo ali tratado ia bem além de abordar um relacionamento homossexual, pegando uma “carona" no bem conhecido conceito de reencarnação, abordado por exemplo na clássica HQ, Camelot 3000.
Sendo assim este, apenas mais um elemento de um seriado bem mais multifacetado do que se mostrava em seu começo.
Multifacetado? Mas como assim?
Bem, muitos foram os elementos que passaram a diferenciar “Xena” de “Hércules”.


Lógico que neste início, o seriado ainda trazia muito da atmosfera mais “descompromissada” de Hércules, incluindo aí algumas participações do filho de Zeus no seriado da guerreira logo em seu começo. E óbvio que o tom cômico de muitos episódios nunca foi abandonado,  principalmente quando tínhamos a presença de personagens como Joxer (Ted Raimi) e Autolicus (Bruce Campbell). Aliás um hábito bem saudável que várias series atuais precisavam aprender, mesmo não descambando para o pastelão estilo “Os Três Patetas" como vez ou outra ocorria aqui.

Joxer (Ted Raimi)...


... e Autolicus (Bruce Campbell) em geral eram o escape cômico da série

Porém, conforme o seriado foi evoluindo e as temporadas se sucedendo, Xena foi se tornando cada vez mais dramática,  e explorando novas e interessantes possibilidades, em geral ligadas aos finais de temporada.
Logo de cara, é nítido, que bem melhor que Hércules, Xena soube aproveitar a imensa diversidade de paisagens que a Nova Zelândia,  país onde as séries eram filmadas,  dispunha. Para levar nossa heroína desde a Britânia  até o Japão ao longo de sua jornada.
Jornada que como não poderia deixar de ser é cheia de percalços.

Calisto (Hudson Leick) se torna a maior antagonista de Xena

Desde de alguns antagonistas que se tornam recorrentes como Calisto (Hudson Leick) uma guerreira que faz Xena se lembrar de quem costumava ser, até Alti (Claire Stansfield) uma feiticeira que fez parte da época mais obscura de seu passado quando conheceu Borias (Marton Csokas), o pai seu filho, Solan.

Borias e Xena

Aliás,  Solan acaba sendo o pivô de um dos pontos mais dramáticos do seriado, quando a filha que Gabrielle havia tido ao ser abusada por um demônio acaba matando Solan, acarretando na ruptura da amizade entre ela e Xena. Amizade que só seria retomada em um dos maiores pontos fora da curva da série, que ousou em realizar um episódio musical. Episódio este que segundo lenda urbana só teria sido feito a pedido de Robert Tapert, na época já casado com Lucy Lawless para que esta pudesse exercitar seus dotes como cantora.
Mas seja lá como for, a verdade é que o episódio surpreendeu bastante o público na época e todo este arco pode ser considerado o grande ponto de virada no seriado que se desprendia ali de vez da figura do seriado de Hércules.
Além disto, Xena começou a ser situada numa linha histórica real.

Karl Urban, em começo de carreira era Cesar.

A partir do momento em que Julio César (Karl Urban em começo de carreira) passa a integrar a mitologia da série na época em que o poder era dividido entre ele, Pompeu e Crasso, então automaticamente podemos estabelecer que a saga de Xena ocorre em torno de 50.AC.


Num arco que na modesta opinião deste escriba é o melhor de toda série com momentos tensos e dramáticos,  como a morte de Crasso num Coliseu lotado que não o reconhecia, a luta das legiões romanas contra as amazonas, a crucificação de Xena e Gabrielle,  e lógico o histórico assassinato de Júlio César no senado, numa interessante mistura de ficção e história antiga como poucas vezes se viu.

Gabrielle e Xena são crucificadas por ordem de Cesar

E como Roma já tinha sido mostrada em sua época de triunvirato,  Xena ainda introduziu depois a figura de Eli (Timothy Omundson), um profeta, totalmente pensado em cima da figura de Jesus Cristo,  que vinha trazendo a doutrina  ao deus único, e que anunciava o fim da era dos antigos deuses olímpicos.

Eli era o profeta que trazia o anuncio do fim da era dos antigos deuses.

Contudo,  ainda existe um fato que deixa tudo mais interessante.
Uma sacada que é talvez a mais genial da série. Pois ao longo de todo o seriado a jornada de Xena e Gabrielle é documentada através do “diário” que a sidekick da protagonista escrevia em pergaminhos.
Ok. Mas e daí?

Cenas do episodio "The Xena Scrolls" passado na década de 1930.

E daí que em um dos episódios que aparentemente fugiam da cronologia normal da saga, e que se passa na década de 1930, numa homenagem descarada à Indiana Jones , tais pergaminhos acabam no fim deste episódio  indo parar nas mãos de Ted Raimi, sim o ator que faz Joxer, em mais uma mistura de real com ficção, e este acaba por mostrar os tais pergaminhos que tinham sido herdados de seu avô para ninguém menos que Robert Tapert, o produtor do seriado, que de imediato se interessa pelo material.
Ou seja, a partir daí ficava subentendido que tudo aquilo, por mais absurdo que fosse de fato havia ocorrido, e que o seriado era todo baseado nos pergaminhos escritos por Gabrielle.


Nesta época Xena já era a segunda série de maior sucesso da tevê mundial, ainda que com certa queda de audiência a partir de sua quinta temporada. Mas num segundo lugar que praticamente podia ser considerado primeiro, afinal competir com Arquivo X na época era absolutamente impossível, chegando a própria Lucy Lawless fazer uma participação no seriado de Mulder e Scully.

Lucy Lawless em sua participação em Arquivo X

Contudo, um golpe inesperado do destino se abateu sobre o seriado, pois durante pesquisas de locações, Kevin Todd Smith, o Ares, caiu de um andaime tendo morte instantânea. Tal fato acabou gerando uma comoção gigantesca em toda a equipe, que de comum acordo optou pela descontinuação da série.

A morte de Kevin Todd Smith abreviou o fim da série

Que óbvio não poderia terminar sem o tão esperado beijo entre Xena e Gabrielle, atingindo um pico de audiência incrível, mas que não se atentou ao que havia sido contado durante a série de que o túmulo de Xena ficava em algum lugar da antiga Mesopotâmia (atual Iraque), e acabou que não foi isto que foi visto, com a guerreira de fantásticos olhos azuis encontrando seu fim nas distantes terras nipônicas.

O tão aguardado beijo entre Xena e Gabrille enfim acontece

Ainda assim a lenda já havia estava instaurada. Sem orçamentos gigantescos, sem a necessidade de cenas mais apelativas, mantendo sempre que possível o bom humor, e uma pioneira de reuniões de fãs que giravam apenas em torno de si, Xena A Princesa Guerreira, se tornou um marco que levou a personagem à um patamar impensável ao surgir lá em “Hércules”.


Levando- a para outras mídias como os quadrinhos, e tornando Lucy Lawless uma lenda da cultura pop tão grande, que mesmo fazendo outros trabalhos como em “Spartacus”, ou até na participação especial que fez em “Arquivo X", dissociar seu rosto da guerreira que imortalizou algo impossível.
E como numa espécie de profecia feita na narração de sua abertura sua coragem de fato mudou o mundo... Pelo menos o da televisão e da cultura pop.







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