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quinta-feira, 9 de julho de 2020

As 10 Melhores Animações Japonesas Que Passaram No Brasil


Esta é mais uma daquelas listas para a qual tive que criar uma série de regras para não me perder na hora de confeccioná-la. Portanto aqui, você só verá séries feitas para tevê que foram transmitidas em rede aberta em nosso país.
Então se você espera por um possível OVA, longa-metragem, ou até animação veiculada por algum dos modernos serviços de streaming, nesta lista pelo menos, tais produções não serão inclusas... Então vamos lá!



10 - Fantomas: Ôgon Batto (Morcego Dourado) no original é um personagem cuja origem remonta da década de 1930. E que em 1967 ganhou sua adaptação em animação. Sendo exibido no Brasil entre 1973 a 1984. Acredito que o maior mérito deste personagem ainda seja seu aspecto sinistro, fugindo por completo do arquétipo de “super-herói” que nos acostumamos a ver.




09 – Pirata do Espaço: Ainda que relegado ao segundo time das animações em seu país de origem, Groiser X, no original, divide com Patrulha Estelar o coração de muita gente em Terra Brasilis, chegando aqui na primeira leva de animes que a Rede Manchete transmitiu em rede nacional nos anos 1980. Uma estória bem interessante, inspiradora de várias coisas que vieram depois.




08 – Cavaleiros do Zodíaco: O grande responsável pela onda dos animes que varreu o Brasil nos anos 1990. Está aqui, sobretudo pela ótima primeira saga, pois após isto infelizmente se perdeu no mais do mesmo e numa quantidade inacreditável de escolhas erradas para satisfazer plateias ávidas por lutas e não por roteiro.




07 – Robotech/ Macross/ Guerra das Galáxias: Não estranhe estes vários nomes. Um dia talvez, eu ainda escreva um artigo descrevendo a imensa bagunça que gerou isto vinda da junção de três animações, quando estas migraram para terras estadunidenses. Mas aqui o que interessa, e faz esta saga estar aqui, é sua “primeira parte” (The Super Dimension Fortress Macross) que foi exibida nas tardes brasileiras. E está aqui acima de tudo por seu ótimo trabalho técnico (bem detalhista) de seus gráficos, mas que não posso colocar de forma alguma numa posição mais elevada devido seus diálogos, que de tão ruins, nem nossa dublagem conseguiu dar jeito.




06 – Rei Arthur – Esta versão em anime para a lenda de Arthur Pendragon, filho do assassinado Rei Uther, que cresce sem saber que é o legítimo herdeiro do trono de Camelot, toma diversas liberdades ao adaptar a estória original, como por exemplo passar longe do triângulo amoroso entre Arthur, Lancelot e Guinevere. Mas isto não quer dizer que seja ruim, muito pelo contrário. Com trilha sonora de primeira, que foi pega emprestada de “Conan o bárbaro” o filme. A animação chegou a ter uma segunda fase, na qual Arthur sai pelo seu reino sem dizer quem é, fazendo justiça numa mistura que poderia ser descrita como Zorro com Dom Quixote, mas que aqui para nós, os brazucas, nunca chegou a ter seu final veiculado.






05 – Dom Drácula: Uma verdadeira pérola de humor descarado. Criado pelo mestre Ozamu Tezuka, levou alguns anos para ser transposto dos mangás. E infelizmente quando foi, teve uma vida bem curta, pois devido problemas financeiros de seus investidores acabou com apenas oito episódios produzidos, sendo que destes oito, apenas quatro acabaram sendo veiculados na tevê japonesa. Mas graças à saudosa Rede Manchete (mais uma vez ela), os brasileiros puderam assistir todos os oito episódios, de uma série que dificilmente hoje seria veiculada, já que passa longe do que atualmente é considerado “politicamente correto”.




04 – Zillion: Criada para fazer algo que os norte-americanos dominavam como ninguém, que era produzir animações para incrementar a venda de videogames e brinquedos, Zillion surpreende pela ótima construção de seus personagens, num roteiro que numa primeira olhada parece repetição de coisas já feitas, mas que se demonstra bem mais ágil e interessante que a média. E a titulo de curiosidade, teve seu final veiculado numa madrugada de domingo para segunda-feira, devido uma polêmica gerada por uma cena onde um seio apareceu, e zelosos pais e responsáveis bombardearam a Rede Globo exigindo a retirada da animação do ar. A emissora para evitar problemas tirou o desenho da grade, mas possuía em contrato com a Sega/Tec Toy, a obrigação de transmiti-lo até o fim. Solução? A criação de uma sessão na citada madrugada, numa época que a emissora ainda saía do ar no fim da noite quase todos os dias da semana.




03 – Speed Racer: O grande desbravador das terras ocidentais para as animações nipônicas. O primeiro anime a fazer sucesso em terras estadunidenses no mesmo nível das produções locais. Uma lenda para o qual nem vou ficar aqui me estendendo demais, pois que já dediquei toda uma matéria para ele aqui no blog.





02 – Yu Yu Hakusho: Quando esta animação chegou a nossas terras, pensava comigo que seria apenas mais uma bobagem de personagens gritões perdidos em lutas infinitas e vazias. Como estava enganado... Apesar de um comecinho que considero meio lento, em pouco tempo a estória começa a “tomar corpo”. Seus personagens se demostram todos absurdamente bem construídos, e o processo de “escalada” é respeitado de maneira exemplar. E como se isto tudo não bastasse, nós brasileiros fomos abençoados com uma dublagem maravilhosamente épica, onde a equipe de dublagem teve total liberdade para inserir expressões genuinamente nossas, fora as canções que incrivelmente ganharam versões em português maravilhosas. Nunca uma animação japonesa foi tão brasileira!




01 – Patrulha Estelar: Nem vou ficar aqui me estendendo em comentários, pois se você acompanha o “Enquanto Isso na Ponte de Comando”, sabe muito bem da minha profunda admiração pela saga criada por Leiji Matsumoto e Yoshinobu Nishizaki, não apenas por um prisma pessoal, mas por tudo que representa para a evolução da animação mundial, e  para a qual já escrevi alguns artigos aqui, inclusive sendo feito por nós um vídeo para o canal do blog no Youtube. Um clássico que a saudosíssima Rede Manchete nos deu a oportunidade de assistir, ainda que tenha falhado em não perceber o potencial que tinha em mãos.






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